24 de jan. de 2010

Ambiente e gestão empresarial

Fonte: Por: Roberto Roche ,PDScCoordenador de QSMS
A discussão da sustentabilidade, como condição básica e indispensável para o desenvolvimento, há muito saiu do campo teórico para fazer parte das decisões estratégicas de empresas importantes no mundo. O Brasil esta inserido nesse contexto, tanto em função dos efeitos da globalização da economia que inviabiliza exportações de bens produzidos à margem das exigências ambientais, quanto em função da sua necessidade de busca de investimentos externos, inexistentes para os países que desconheçam essa nova realidade. Para as empresas brasileiras, essa nova realidade chega especialmente através de normas, que estabelecem padrões de gestão.
A discussão da gestão ambiental no contexto das empresas é direcionada de forma a contribuir com empresários, gerentes e técnicos no atendimento às exigências do mercado, no que diz respeito às normas. Esta contribuição é pautada em duas linhas básicas : a apresentação e discussão de informação atualizada e sistematizada das exigências atuais para a gestão ambiental e a avaliação das vantagens para as empresas , frente às demandas surgidas a partir da globalização da economia.
A partir de uma visão de uma economia transnacional, as empresas visam não apenas o lucro, mas uma maximização das parcelas de mercado e de comércio. Dessa forma, a questão das barreiras ecológicas no comércio internacional tem um papel vital para as empresas.Estas surgem quando empresas exportadoras sofrem discriminação por barreiras não-tarifárias ambientais, técnicas ou de certificação. Outra limitação aparece quando as empresas são dependentes de financiamento de agências internacionais de desenvolvimento que exigem estudos especiais de avaliação de impactos ambientais, para a liberação de recursos financeiros.
Empresas multinacionais são suscetíveis a exigências ambientais por parte de acionistas, consumidores externos e da legislação de origem de seus mercados exportadores. Além desses casos, as empresas enfrentam barreiras ecológicas em função da pressão de órgãos reguladores e da comunidade.As barreiras ambientais propriamente ditas estão associadas à normas rígidas , à preços relativos dos recursos naturais e energéticos e aos subsídios e aplicação de direitos compensatórios. A gestão ambiental é ainda hoje, na grande maioria das empresas brasileiras, isolada do planejamento e das decisões estratégicas empresariais.
Estruturada nos órgãos operativos, a gestão ambiental perde sua visão de longo prazo e passa a ser apenas um grupo voltado para resolver “os problemas causados à empresa pelo meio ambiente”. Sem exagero, mas, na prática, essa é a visão que permanece em algumas empresas .A gestão ambiental deve ser parte da gestão global da organização, com o objetivo de desenvolver, implementar, concretizar, revisar e manter a política ambiental da empresa,este consiste da estrutura, das responsabilidades, práticas, procedimentos, programas e recursos da organização mobilizados á implantação e manutenção.
Uma empresa moderna não pode prescindir de uma gestão ambiental avançada. A implantação de um SGA, aumenta o potencial competitivo da organização. A percepção da sociedade brasileira dos problemas ambientais está crescendo não só através de jornais e de televisão, mas também pela educação ambiental que vem sendo ministrada nas escolas. Em conseqüência a atitude da sociedade em relação ao meio ambiente vem evoluindo gradativamente. E por ultimo a legislação ambiental, em especial a Lei 9605/98, ( lei de Crimes Ambientais) que estará sempre acompanhando todos os movimentos bem de perto , levará as empresas a reformularem todos os seus procedimentos em relação ao meio ambiente por bem ou por mal .

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