16 de mai. de 2009

O que é e-Commerce?

Fonte:Wikipedia
O comércio eletrônico através da Internet é o ramo de atividade econômica que mais cresce no mundo. As jovens empresas que ingressam no comércio on-line têm atraído o maior número de investidores do mercado de ações, aumentando o valor de mercado de forma alucinante. Podemos classificar os negócios on-line em duas áreas: o Business-to-Business e o Business-to-Consumer.

                         Imagem do Google

Modalidades de comércio eletrônico
Definição: A2C ou Administration to Consumer Nesse modelo a transação envolve o consumidor e a iniciativa privada. Todo o tipo de serviços consumidor/realizados pelos consumidor através do setor público, se encontram nesse grupo. Podemos citar alguns exemplos, como pagamento de impostos via web, declaração de imposto de renda, pagamentos de serviços de saúde, enfim, tudo o que é tipo de serviço que o consumidor pode obter do setor público. Tanto esse modelo (C2A) quanto o modelo de transação de empresas privadas com empresas públicas (B2A), estão totalmente ligados aos conceitos de modernização, qualidade e transparência do serviços públicos, aspectos muito ligados à governança corporativa.
Definição: C2C ou Consumer to Consumer Esse tipo de transação entre consumidores está associado a transação direta, com a ajuda (ou intermediação) de alguma empresa. Um grande exemplo desse tipo de transação são os leilões online, como Ebay e o Mercado Livre. Os leilões online funcionam da seguinte forma: o consumidor coloca o seu produto para venda com um valor mínimo, e outros consumidores dão ofertas maiores para aquele produto. Quem dar o maior lance, num prazo determinado, leva o produto. As empresas que facilitam essa transação geralmente ganham uma comissão em cima de cada leilão ou uma taxa única de transação. Lembrando que esses sites são apenas intermediários e não se envolvem na qualidade do produto ou não influenciam nos valores dos produtos.
Definição: B2E ou Business to Employee Segundo a definição do Wikipedia, B2E é o tipo de ecommerce que as empresas fazem com seus funcionários ou colaboradores. Essas transações geralmente utilizam alguma rede interna (intrabusiness). Tipicamente as empresas usam essa rede para automatizar alguns processos internos da empresa. As aplicações de B2E incluem: Gerenciamento online das políticas de RH Disseminação da comunicação pela empresa Requisição de material online Ofertas especiais para os funcionários
Definição: B2C ou Business to Consumer O mais comum de todos, esse tipo de ecommerce envolve de um lado as empresas oferecendo serviços e bens e do outro lado o consumidor em geral, que consumirá diretamente esses produtos e serviços. Considerando ticket médio de compra ou valor total individual de compra, o tipo de ecommerce B2B fica com todas as vantagens, porém no conceito mais amplo de ecommerce o tipo de negócio que rege é o B2C. Procurando um livro específico? Ou planejando uma viagem inteira pela Europa? Ou buscando um CD de uma banda específica de rock dos anos 70? Com a popularização do ecommerce, todas essas questões podem ser respondidas e compradas literalmente em minutos, sem sair de casa e sem a interação humana. Segundo Kotler (2000, p. 540), todas as atividades de venda de bens ou serviços diretamente aos consumidores finais, são definidas como varejo.
Definição: B2B ou Business to Business Empresas fazendo negócios com outras empresas, como por exemplo fábricas vendendo para distribuidores, ou empresa prestando algum tipo de serviço para outra. O volume desse tipo de negócio geralmente é muito maior comparado ao B2C e o preço aqui é baseado em quantidade do pedido e geralmente é bastante negociado. B2B é o típico caso de comércio por atacado, e o B2C já podemos considerar como o comércio por varejo.
Histórico
O significado de comércio eletrônico vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. Originalmente, CE significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, usando tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT). Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, permitindo que empresas mandassem documentos comercias como ordem de compras e contas eletronicamente. O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas eletrônicos, serviços de atendimento o cliente (SAC) no final dos anos 80 também eram formas de CE. Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia DSL foram introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet . No final de 2000, várias empresas americanas e européias ofereceram seus serviços através da World Wide Web. Desde então, as pessoas começaram a associar à expressão ‘comércio eletrônico’ com a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico.
Modelo Integrado do Comércio eletrônico

O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias subdivisões do ambiente do CE e da sua integração com o ambiente empresarial. Este modelo enfatiza seus aspectos, valor, benefícios, estratégicos e contribuições para o sucesso das organizações:
Políticas e regras públicas: Estão relacionadas com os aspectos legais de regulamentação dos setores e mercados e das normas oficiais;
Políticas e padrões técnicos: Estão relacionados com os aspectos de padronização para a compatibilização dos componentes do ambiente técnico, políticas de tratamento e comunicação de informações;
Infovia Pública: É a rede formada tanto pela rede mundial Internet como pelos serviços on-line que tenham ligações com esta, sendo que a ênfase é no acesso livre e de baixo custo, e na integração entre os vários ambientes sem nenhuma restrição, incluindo desde os terminais mais simples de acesso até meios de comunicação mais sofisticados para grandes volumes de informações.
Aplicações e Serviços Genéricos: são aqueles oferecidos pelo ambiente, através dos seus provedores, serviços on-line e fornecedores, disponíveis a todos, tais como correiro eletronico, transferência de arquivos, salas virtuais, algaritmos e softwares de crptografia;
Aplicações de Comércio Eletrônico: São aquelas desenvolvidas com base nas camadas anteriores e que atendam as necessidades de uma organização ou grupo delas, tais como home banking.
Desempenho anual no Brasil
E-commerce - Comércio varejista virtual:
2001 = faturamento de R$ 0,54 bilhão
2002 = faturamento de R$ 0,85 bilhão (+ 55% ref. 2001)
2003 = fatueamento de R$ 1,18 bilhão (+ 39% ref. 2002)
2004 = faturamento de R$ 1,75 bilhão (+ 48% ref. 2003)
2005 = faturamento de R$ 2,50 bilhões (+ 43% ref. 2004)
2006 = faturamento de R$ 4,40 bilhões (+ 76% ref. 2005)
2007 = faturamento de R$ 6,40 bilhões (+ 45% ref. 2006)
2008 = faturamento de R$ 8,20 bilhões (+ 28% ref. 2007)
2009 = projeção* faturamento de R$ 10,5 bilhões (+ 25% ref. 2008)
projeção estudo WebShoppers Ebit.
Segurança no Site de e-Commerce

Um dos fatores primordiais para o acontecimento e desenvolvimento do comércio eletrônico é a segurança, tanto das informações dos consumidores quanto das transações dos comerciantes. A segurança também é um fator decisivo na aquisição e retenção de possíveis clientes dos vários sites on-line.
De acordo com Limeira (2007), a segurança na transmissão de dados é um dos empecilhos para a concretização de compras na rede pelo internauta e na divulgação de seus dados pessoais, como RG, CPF e número do cartão de crédito. Para Franco (2005), para a realização de negócios na Internet, comerciantes e clientes necessitam de um procedimento automático de coletar dados com segurança e processar pagamentos de cartões de débito ou crédito. Assim sendo, uma das técnicas mais utilizadas no mundo inteiro é a criptografia.
Segundo Reedy, Schullo e Zimmerman (2001), a criptografia é tão antiga quanto o anseio da humanidade em ter privacidade nas comunicações. E de acordo com os autores, para que o comércio eletrônico prossiga, é necessário empregar um método que faça com que ambas as partes troquem mensagens, de tal maneira que compartilhem uma “chave secreta”, conhecida por somente as partes envolvidas. A criptografia é fundamentada em algarismos matemáticos que “quebram” as informações em configurações não legíveis, e quando chega a seu destino, o mesmo algoritmo é utilizado para restabelecer as informações “quebradas” em sua forma original.
Conforme Franco (2005), os sistemas de criptografia fornecem um elevado nível de confiança, integridade e autenticidade à informação que está circulando pela Internet. Através da criptografia, apesar das informações trafegarem em via pública, existe privacidade às mensagens e aos dados armazenados, à medida que são incompreensíveis para quem não tem acesso à chave criptográfica. Assim sendo, a criptografia é amplamente utilizada por alguns sistemas de segurança, como o protocolo Secure Electronic Transaction (SET), este protocolo foi criado pela empresa de cartão de crédito Visa, objetivando oferecer maior segurança nas transações eletrônicas, especialmente em pagamentos com cartão de crédito. (LIMEIRA, 2007)
O protocolo SET fundamenta-se na distribuição de certificados digitais para as partes envolvidas, evitando assim, a divulgação de número de cartão de crédito, por exemplo. Através do SET, todas as partes envolvidas da negociação são autenticadas, isto é, reconhecidas e averiguadas antes da finalização da transação. (LIMEIRA, 2007)
Outro protocolo usado é o Secure Socket Layer (SSL), desenvolvido pela Netscape para resolver os problemas de segurança nas transações com cartão de crédito. Esse protocolo garante a privacidade da transação, pois as informações transmitidas são encriptadas, e somente o usuário e o servidor da empresa envolvidos no processo podem decodificar seu conteúdo. (LIMEIRA, 2007).

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